sexta-feira, 3 de abril de 2009

milok

Contive-me de minha falta de criatividade, e resguardei-me para enfim, postar alguma coisa qualquer para você!

Cadente

O vento que vem cadente
se mente, me traz uma mentira
tão leve que nem semente
que em terra molhada se atira

Atira uma semente de mentira
Só porque é leve, acha que ninguém sente
e eu digo "antes que você me fira,
Transfira a mentira pr'outrem

Estava no trilho a espera
De minha donzela-trem,
É assim que eu chamo ela
Quando ela atropela alguém,
Ela nunca falha.
Ela somente extraçalha
Um coração do além

A ventania chegou,
A brisa se torna aquém
Teus lábios parecem cem
Ou somente sem brilho ou
nada.

Desamarro a idéia de esperar no trilho
Não espero mais bela nenhuma deitado,
Espero a menina famosa na calçada
Que esta me tem um lugar guardado

A famosa menina do vento
Esperou tanto uma ligação
E no vento que eu mandei pr'ela
Ela ouvia a canção


(Essa daí eu misturei rimas soltas, sem história no início, mas se você interpretar bem, vai entender que até você foi citada por intermédios de metáforas. Não tá uma boa poesia, mas espero que goste... tem muita coisa pra encher linguiça, mas a última estrofe foi pra você)

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